segunda-feira, 11 de março de 2013

Uma reflexão sobre o celibato na Igreja hoje

Com a renúncia do Papa Bento XVI, a questão do celibato vira mais uma vez tema de discussão. Problemas internos provavelmente tornaram-se estopim para a decisão do líder religioso. Abusos sexuais e várias outras atrocidades com o envolvimento de ministros católicos põem em debate a estagnação do voto celibatário.

No mundo havia cerca de 417 mil clérigos, agora o número é de 412 mil. Será que o celibato preserva a vida moral, religiosa e relevante de um padre? Ou será que a privação do matrimônio e da construção de uma família estão se tornando um estorvo para novos escândalos? 

Quicá seja a hora de reconhecer que a sacra história não desestimula a união do homem e da mulher. Talvez por isso até alguns padres já questionaram o celibato. Todas as outras igrejas têm líderes casados, e, a julgar pelo Brasil, o número delas cresce exorbitantemente.

Melhor seria ao progresso e à consolidação do clero se a Igreja acatasse a esta decisão, já que teríamos menos casos escandalosos e muito mais respeito e conservação da família.    


Wesley Ribeiro Dias
3ª série E - Ensino Médio   

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